Davi não programa. Ele faz sacrifícios em ASCII e espera que a IDE tenha piedade. Já passou por C, mas saiu traumatizado. Hoje se arrasta por Java como se estivesse tentando resolver um NullPointer com pensamento positivo.
Ele usa o VSCode como se fosse um bloco de notas de luxo. Ignora extensões úteis, desativa o IntelliSense porque “faz barulho demais” e confia plenamente no terminal quebrado do Windows. Linters? Só atrapalham sua "fluidez criativa".
Sua lógica é tão confusa que faria um compilador chorar em posição fetal. Funções que retornam valores aleatórios, if
aninhado com else
que nem ele entende e laços que só terminam quando a RAM implora socorro.
No front-end, seus <div>
não têm classe: nem no código, nem na moral. HTML semântico é lenda, e seu CSS parece gerado por uma IA com tendências psicóticas. O layout quebra em 4 resoluções diferentes, e o botão “Login” às vezes faz logout.
No back-end, ele trata o código como um experimento social. Variáveis com nomes de Pokémon, rotas que funcionam só se você acessar entre 2h e 3h da manhã, e funções que têm mais console.log
do que lógica.
Seus projetos são pastas chamadas “projeto_novo”, “projeto_novo2”, “versao_fodase” e “definitivo_valendo_pra_producao_último_pelamor.zip”. Se você abrir, cuidado: é como clicar em um .exe
duvidoso vindo do Discord.
Quando algo quebra — e sempre quebra — ele diz com naturalidade: "ué, mas tava funcionando ontem...". E segue vivendo como se try/catch
existisse na vida real.
Davi não corrige bugs. Ele negocia com eles. E todo código que ele encosta vira um lembrete de que o caos também pode compilar. Às vezes.
© escrito por alguém que usa Python e JavaScript e ainda tem dignidade